Autismo
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Asperger- Direitos e Documentação
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- TEA na Cultura Pop
O que é o TEA?
O autismo é uma diferença no funcionamento neurológico caracterizada por dificuldades de comunicação social, sensibilidades sensoriais e interesses especiais intensos. Os sintomas específicos e sua gravidade variam muito de pessoa para pessoa; por isso, o autismo é considerado um espectro.
Por um tempo, a Síndrome de Asperger foi usada como um diagnóstico específico para pessoas autistas que não tinham deficiências cognitivas ou relacionadas à linguagem. No entanto, os psicólogos decidiram que a distinção entre Asperger e “autismo de alto funcionamento” é muito vaga. Atualmente, a síndrome de Asperger faz parte do diagnóstico mais amplo de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Uma em cada 68 crianças nos EUA é diagnosticada com alguma forma de TEA. O aumento dos diagnósticos deve-se principalmente à maior conscientização e compreensão. Muitos adultos autistas passaram a vida sem um diagnóstico adequado ou eram apenas vistos como “estranhos”.
Definições de TEA
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A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Ministério da Saúde define TEA como:
“Um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções, caracterizado por dificuldades na comunicação, socialização e comportamentos repetitivos.”
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Segundo o Governo do Estado do Paraná:
“Um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos.”
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De acordo com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais):
“Pessoas dentro do espectro podem apresentar dificuldades na comunicação social (linguagem verbal e não verbal), padrões repetitivos de comportamento e hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Apesar de ser chamado de autismo infantil, o transtorno acompanha a pessoa por toda a vida.”
Histórico do TEA
A ciência ainda não encontrou causas definitivas para o TEA. As investigações sobre o transtorno começaram em 1943 com o psiquiatra Leo Kanner, em seu livro Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo. Algumas mudanças no diagnóstico ao longo do tempo:
- 1952: O DSM-1 classificava os sintomas de autismo como um subgrupo da esquizofrenia infantil.
- 1980: O DSM-3 reconheceu o autismo como um transtorno distinto dentro da categoria de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID).
Apoio e Tratamento
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais e no controle da ansiedade.
- Treinamento de Habilidades Sociais: Programas para melhorar a interação social.
- Suporte Vocacional: Ajuda na busca e manutenção de um emprego adequado.
- Grupos de Apoio: Permite que adultos autistas compartilhem experiências e estratégias.
Com suporte adequado e um ambiente compreensivo, adultos com TEA podem levar uma vida plena e satisfatória, aproveitando suas habilidades e interesses únicos.