Jogos e Educação

Pesquisar o uso de jogos na educação, especialmente no ensino de ciências e matemática, é essencial devido ao potencial transformador dessa abordagem. Jogos de tabuleiro, cartas ou interpretação de papéis proporcionam um ambiente interativo e dinâmico, incentivando os alunos a explorar conceitos complexos de forma lúdica e prática.

No ensino de ciências, jogos podem simular experimentos e fenômenos naturais, possibilitando a observação e interação com processos que seriam difíceis de reproduzir em uma sala de aula tradicional.

• Aprendizagem ativa: alunos participam do processo educativo.
• Pensamento crítico e resolução de problemas: especialmente relevante em matemática.
• Personalização do aprendizado: jogos adaptáveis a diferentes níveis.
• Feedback imediato: permite a identificação e correção de erros.
• Habilidades sociais e colaborativas: incentivo ao trabalho em equipe.

O Role-Playing Game (RPG) tem uma característica essencialmente cooperativa: os jogadores devem trabalhar juntos para vencer desafios, promovendo colaboração e interação social.

No Brasil, o primeiro a destacar seu potencial educativo foi o psicólogo Alfeu Marcatto, com o livro Saindo do Quadro. Desde então, o RPG tem sido cada vez mais utilizado como ferramenta pedagógica.

Competências desenvolvidas com o RPG:

• 🧩 Resolução de situações-problema
• 🔬 Aplicação de conceitos em situações práticas
• 📚 Interdisciplinaridade
• 🗣️ Expressão oral
• 🤝 Empatia
• 🌎 Respeito às diferenças

A partir de 1993, com a popularização do RPG no país, muitos jogadores se tornaram professores e passaram a utilizar o jogo como recurso didático.

Em 2002, ocorreu o 1º Simpósio de RPG e Educação, promovido pela ONG Ludus Culturalis, marco importante no reconhecimento do RPG como prática educativa.