A Primeira vez no Swing

Diego e Kátia já se consideravam experientes no ménage feminino e sua afinidade sexual era palpável. A cada dia, mais apaixonados e na hora do sexo, fosse de dia ou de noite, passaram a confessar suas fantasias um ao outro. Falavam sobre experiencias que ele teve e que ela gostaria de ter tido, filmes eróticos que há os haviam deixado excitados e a assistiam também a novos filmes juntos. Foi assim que surgiu a ideia de trocarem de parceiros com outro casal, mas não sabaim como realizar a fantasia. A ideia agradava muito a Diego, que conhecia todo o universo liberal de São Paulo pelo nome e já havia conseguido ter algumas experiências com casais. Bonito e bem dotado, ele sabia que fazia sucesso com as mulheres, mas o mundo do swing era bastante fechado para quem estava de fora.
Foi assim que Diego mostrou para sua namorada as casas ou clubes de swing na capital, todas localizadas no mesmo bairro: Moema. Naquela época, não havia ainda o serviço de Uber e o preço de um taxi para atravessar a cidade, a noite, era proibitivo para o pouco dinheiro que tinham disponível para se divertir.

Pesquisar online, entretanto, era de graça e descobriram qual parecia ser o point de casais jovens liberais, o Enigma Club. Pelos fóruns, Diego percebeu que tinha uma panelinha que se encontrava no clube nas sextas-feiras e uma outra que o frequentava aos sábados. Enquanto transavam, fantasiavam a noite em que iriam finalmente conhecer aquele lugar. Teriam tudo planejado e seria a melhor noite que já tiveram.
Mas não foi assim que aconteceu, eles não foram ao Enigma Club seguindo um plano bem elaborado que incluía roupas, depilação e sinais combinados entre ambos.
Foram no susto, por culpa do Diego que errou feio ao deixar Katia com ciúmes de sua ex-namorada. E por “susto”, entenda que Kátia não se preparou, ensaiou ou combinou nada com ele para aquela noite. Apesar de já terem horas de conversas sobre o assunto e já se considerarem um casal liberal e confiante, a troca de casais estava em um horizonte longinquo quando tomaram aquela decisão.
Na verdade, Diego ainda se apegava a fama de comedor e machão. Na frente das amigas, dizia que se Kátia quisesse se relacionar com outra mulher estava tudo bem, porque ele não tinha como competir com uma mulher, mas para que ela precisaria de outro homem? E era essa a postura que levava suas aventuras a incluírem apenas meninas. Mesmo que Kátia fantasiasse outros homens, permanecia calada e não se abria com o namorado a respeito.

Um encadeamento de erros que nenhum casal deve cometer.
Já passava das dez da noite naquela quinta-feira quando Diego achou que seria uma boa ideia confessar que sua ex-namorada de anos atrás o havia procurado. Que ainda conversavam online, porque ela morava em outro Estado, mas que estava agora em SP e ela o havia convidado para sair. Aliás, haviam marcado de sair naquela noite. Ele estava arrependido, havia mudado de ideia e julgou melhor se abrir com a namorada.

Kátia ficou perdida com a confissão e perguntou como que ele pretendia sair escondido, já que dividiam o apartamento próximo a rua Augusta com outras duas amigas. Seria impossível que ele saísse de casa sem que ela soubesse. Ele respondeu que não pretendia nada, apenas marcou com a ex por impulso e que não iria, que não foi. Argumentou que era fiel e que na verdade tinha agido por pura maldade para fazer sua ex se preparar e ser feita de boba esperando por ele. E terminou chamando Kátia para sair e comemorar sua “vingancinha”contra a ex.
Kátia não pensou, mas parecia ter pensado por muito tempo para decidir por algo que fizesse com que Diego esquecesse aquela ex de uma vez por todas, quando respondeu:

-Hoje não tem nada que preste aqui no centro,vVamos para aquele clube de swing, então.
Ela não saberia dizer o que deu em si naquele momento, só queria parecer poderosa para Diego. Uma mulher selvagem, atrevida, uma parceira melhor do que aquele fantasma do passado poderia sonhar em ser para ele um dia. Em uma busca rápida, Diego confirmou que “estudantes universitários pagam meia-entrada” nas noites de quinta do Enigma, o que era  ótimo porque sobraria algum dinheiro para o taxi.
Ela não se vestiu sensualmente como faria no futuro, e parecia estar indo para uma baladinha normal, mesmo, ou “preto-e-branco” como aprenderia a chamá-las. Pecado dos pecados, vestiu uma calça jeans, inclusive. Estava nervosa, sem saber o que esperar quando chegaram e para surpresa de ambos, acostumados ao então ambiente GLS paulistano, aquele lugar não era muito diferente: um espaço com mesas e a pista de dança, com  uma entrada escura ao fundo. Ficaram por ali durante um tempo, ela viu seu primeiro show de streap-tease feita por uma profissional (e por um profissional, também) e lá pela meia-noite, se olharam nos olhos e derm as mãos, indo em direção àquela entrada escupra para conhecer o resto da casa.
Entraram por um corredor pouco iluminado e com paredes totalmente escuras, deram de frente com a entrada do que parecia ser uma mistura de labirinto com dark room, seguindo um corredor que dava acesso a várias salinhas no percurso. Andaram por ele até avistarem o primeiro casal transando ali mesmo, seguindo por um homem sendo chupado por duas mulheres que se beijavam enquanto desfilavam a língua pelo seu membro ereto e várias outras cenas que só imaginavam nos filmes.
Kátia estava ainda um pouco tímida quando um casal ligeiramente mais velho que eles, na casa dos quase 30 anos, se aproximou. Estavam se beijando contra a parede e o novo casal começou a fazer o mesmo, a mão da mulher se espalmaou pela parede e se aproximou da mão de Kátia, que a tocou. Houve uma leve faísca que levou a troca de carinhos delicados entre elas, até o homem soltar a boca de sua parceira, que puxou Kátia delicadamente para um longo beijo.
Do beijo para o boquete duplo foi algo muito rápido: Diego e o (depois vieram a saber) noivo da mulher em pé, com as costas na parede, lado a lado oferecendo seus membros excitados para que elas se revezassem, alternando entre os dois enquanto se beijavam.
-Vamos para uma salinha?
O noivo perguntou e a noiva, sorriu. Kátia e Diego se olharam e também sorriram, elas fecharam as calças de seus parceiros e foram em busca de um espaço reservado para os quatro.
Acontece que já passava da uma hora da manhã e todos os espaços privativos estavam ocupados. Todos, exceto um: a sala chamada de “aquário”, onde uma das paredes era na verdade de vidro, quase como uma vitrine enorme para que quem passasse pelo corredor na direção da pista de dança pudesse ver tudo o que acontecia.
Assim que fecharam a porta, Diego não segurou mais sua excitação e puxou a noiva para si, se atracando, quase que esquecendo de dar atenção para sua parceira. Kátia não pôde evitar que a raiva da conversa que tiveram em casa, voltasse: antes que ela tirasse sua roupa ou se entrosasse com o tal noivo, seu namorado já comia com vontade aquela mulher ajoelhada no sofá.
Revoltada, não fez por menos: em pé, virou-se para o noivo e ergueu seus braços, se oferecendo para que ele tirasse toda sua roupa. Nua, voltou-se então de frente para Diego e encostar suas bunda no pênis rijo do novo parceiro, e disse:
-Ele vai me comer.
De costas para Kátia, Diego gozou. Ouviu a frase e gozou, despejando seu prazer no reservatório do preservativo. Saiu de dentro da mulher, sentou-se no sofá ao seu lado e tirava ainda a camisinha quando Kátia, nua, se aproximou e se ajoelhando sobre ele como se fosse montá-lo, mas apoiou os braços sobre seus ombros no sofá e ficou de quatro sobre o namorado, com as pernas dele entre seus joelhos, empinando sua bunda e se oferenceo para o outro, que terminava de ajeitar a camisinha.
Diego não havia escutado a conversa de sua namorada com aquele homem, que estava prestes a ser o terceiro a penetrá-la em sua vida, e agora pagaria o preço.
O noivo acomodou-se e posicionou a glande entre os lábios da vagina, deslizando gostoso e de uma unica vez, ate o fundo. Diego, extasiado, não sabia o que fazer enquanto a noiva beijava Kátia e passaba a mão pelo seu corpo, até tocá-la na vulva, fazendo cara de espanto. Dobrou o corpo até o noive e perguntou algo ao seu ouvido, enquanto ele segurava Kátia pela cintura em estocadas firmes e fortes, em um entra-e-sai ritmado que a jogava para frente, para cima de Diego, a cada vez que o corpo do homem batia no dela. A cada entrada, um gemido fundo e contido de Kátia.
Ele respondeu somente
-Sim.

Diego perguntou o que acontecia, e foi a noiva quem respondeu
-Ele está comendo o cu dela.
Diego perdeu a respiração. Eles nunca haviam feito sexo anal - haviam tentado uma única vez mas ele nem conseguiu penetra-la por completo. Doeu, ela mandou que parasse, ele parou. Ele já havia pedido outras vezes e ela sempre negava, dizia que nunca mais sequer tentaria.
Ao ouvir aquela frase, Kátia trocou seus gemidos pelos gritos
-Me fode! Me fode com força, me fode!
Os gritos viraram urros de prazer, enquanto as pessoas paravam para ver o que acontecia dentro da sala pela vitrine, se apertando para ver Kátia sendo enrabada no colo de Diego, que mal conseguia se masturbar naquela posição, com a noiva acariciando seu clitóris.
-O que está acontecendo?
-Meu noivo está descabaçando o cuzinho da namorada desse meu amigo.
A noiva passou a mão por baixo de Kátia e começou a masturbar Diego, que gozou enquanto as pessoas do lado de fora, aplaudiam aquela loucura. O noivo seguiu metendo com firmeza, a cada aplauso ou grito de estímulo, metia com mais força e ela, gemia e gritava mais alto. Ele so parou quando, prestes a gozar, saiu de dentro dela e despiu-se da camisinha num gesto rápido, despejando seu gôzo em cima daquela bunda.
Kátia não saberia dizer quantas vezes já havia gozado. Saiu de cima de Diego, que estava com a barriga coberta pela própria porra, e se despediu do noivo em um logo beijo na boca.
Sob aplausos, os dois casais sairam do quarto para irem quitar as comandas. Primeiro saiu a noiva, puxando Katia pela mão, ela puxando o noivo pela mão.
Ninguém segurou na mão de Diego, que saiu do Clube desviando seu olhar envergonhado de todos que os cumprimentavam. Mas, pelo menos, o casal estava de carro e ofereceram uma carona, levando Diego e Kátia até seu apartamento.


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