Rolemaster: o realismo como objetivo

Lançado em 1980 pela editora Iron Crown Enterprises (ICE), o Rolemaster surgiu como uma alternativa mais complexa e realista ao Dungeons & Dragons. Criado por Pete Fenlon e Coleman Charlton, o sistema se destacou pela enorme quantidade de tabelas, regras detalhadas e simulação aprofundada.

Seu público-alvo eram jogadores experientes, interessados em realismo tático, construção minuciosa de personagens e combates letais com resultados altamente variáveis.

Características principais

Suplementos e legado

Um dos produtos mais famosos derivados de Rolemaster foi o MERP – Middle-Earth Role Playing, uma versão ambientada na Terra-média de Tolkien. Ele permitia jogar com personagens humanos, elfos, anões e até mesmo magos nos tempos da Terceira Era.

O sistema influenciou outros jogos densos e simulacionistas, como o HARP (High Adventure Role Playing), e teve impacto indireto em sistemas como GURPS.

No Brasil

O Rolemaster nunca teve edição oficial em português, mas circulou entre jogadores veteranos por meio de cópias importadas. Isso fez com que essas pessoas ficassem conhecidas como “Geração Xerox”. Era mais comum em clubes e mesas que buscavam campanhas de fantasia sombria, baixa magia ou desafios realistas.

Conhecido por muitos como “o sistema das mil tabelas”, o Rolemaster tornou-se símbolo de uma era de RPGs profundamente técnicos e ricos em detalhes — exigentes, mas recompensadores.

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